Até fins da década de 90 a graça era basicamente multiplicada pela televisão. Alguém via na TV e o boca-a-boca tornava a piada conhecida. Dessa forma, uma novidade era "novidade" por muito tempo! Nessa época, até as piadas enlatadas (de português, de loira, do Pedrinho) tinham repercussão desde em sala de aula até em reuniões de família com a veiarada toda reunida.
Ai veio a internet. Na época da discada já era evidente a efemeridade de tudo. Quando a banda larga ganhou força, fodeu com tudo! Todo mundo começou a ter acesso a informação (isso é bom), mas tudo começou a ser descartado muito rapido (bom e ruim, de certa forma).
Mas nesse mar de tosqueiras rápidas, conteúdos obsoletos e trotes do e.t. idiota, algo permaneceu inabalado. "Algo" não. Alguém! Aliás, "alguém" também não. Ele não pode ser adverbiado. Mitos, lendas e entidades superiores não podem ser classificados em termos banais. Ele, que já foi levado pelo Baby, pegou e levou chifre desde a Kelly Key até uma dessas gostosas de carnaval qualquer; ele que já tatuou a cara das minas e teve a cara tatuada em pernas de outras tantas tchutchucas. Ele, sim, ele que dançou no apê...
Ele é Latino. Just Latin. Durante 20 anos se mantém intacto como a grande piada nacional, ou, diria eu, universal! Parabéns, grande mito, por nos proporcionar alegria e sorrisos por tanto tempo.
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